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Curva de aprendizagem: como agilizar o tempo em treinamentos?

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Você sabia que a curva de aprendizagem dos colaboradores durante um treinamento fica limitada em apenas 20%? Segundo a teoria apresentada por Hermann Ebbinghaus, a memorização sofre um declínio com o passar do tempo e apenas uma parte do conteúdo aplicado é digerida pela nossa mente, principalmente em capacitações longas. 

Com essa perspectiva, entende-se que a curva de aprendizagem deve ser reduzida para que os treinamentos corporativos tenham mais aderência aos funcionários e que eles consigam aplicar uma porcentagem maior que 20% no cotidiano do ambiente de trabalho.

Mas, para colocar essa mudança em prática, é preciso entender como funciona a curva de aprendizagem e como a redução dela é importante dentro das empresas. Para isso, separamos algumas ações que vão fazer o colaborador absorver o material de treinamentos com mais eficiência e proveito!

O que é a curva de aprendizagem?

O termo “curva de aprendizagem” surgiu em meados de 1885 com o psicólogo Hermann Ebbinghaus. Esta é uma forma que encontramos de analisar o desenvolvimento de uma pessoa durante a aprendizagem de um conteúdo. Isto é, conforme ela estuda um tema, mais a sua mente trabalha para memorizar aquele assunto. Como resultado, ocorre uma redução no tempo de aplicação da atividade estudada. 

Imagine que um funcionário passa 2 horas por dia estudando sobre o sistema de gestão da empresa em que trabalha. Quanto mais ele entender sobre o assunto, mais rápido desenvolverá as suas funções neste software de gerenciamento.

As empresas que investem na redução da curva de aprendizagem estão apostando na aderência rápida de um conteúdo. Com algumas estratégias, como o incentivo de metas individuais ou o autodesenvolvimento, o colaborador consegue absorver o tema num prazo menor e aplicá-lo mais rapidamente.

Porém, é importante respeitar a curva de esquecimento e as subjetividades de cada pessoa. Não memorizar todas as informações por completo é algo natural e que acontece principalmente em capacitações mais longas, recheadas de conteúdo diversos.

Por que diminuir a curva de aprendizagem na sua empresa?

As empresas que investem na curva de aprendizagem reduzida moldam profissionais para que aprendam mais rápido e que consigam aplicar habilidades existentes ou novas em um prazo mais curto. 

Mesmo que o colaborador já seja especialista na área, estudar ainda mais sobre o seu nicho de atuação e até mesmo complementar com outras informações possibilita que ele aplique tudo o que aprendeu com mais agilidade.

Isso reflete diretamente na produtividade da empresa, já que os funcionários levam menos tempo para desempenhar as suas funções e entregam uma quantidade maior de serviços e com mais qualidade nesse mesmo período.

Outras mudanças podem acontecer dentro de uma empresa que investe na redução dessa curva, como: menor desfalque, caso falte um funcionário dentro da equipe, ou menor tempo de adaptação de um novo funcionário, entre outros.

O que fazer para reduzir a curva de aprendizagem?

Se você é responsável pela aplicação de treinamentos em uma empresa e busca reduzir a curva de aprendizagem dos colaboradores, existem práticas que podem ajudar nisso. Porém, é preciso ter atenção em relação aos limites de cada funcionário e saber que nem todos absorvem os conteúdos da mesma maneira.

Separamos aqui diferentes técnicas que podem ajudá-lo e que você pode variar na hora de encurtar esse prazo de aprendizagem:

Melhorar a liderança e comunicação

Para que os colaboradores se desenvolvam mais rápido dentro da empresa é preciso investir em liderança e comunicação. Bons líderes, que sabem apoiar os times e ajudá-los em situações complexas, fazem com que os funcionários se sintam mais estimulados e busquem aprender ainda mais. Nesse sentido, manter uma rede de apoio, motivar os colaboradores individualmente e investir na comunicação aberta com todos permite que dúvidas sejam frequentemente sanadas. Essas ações também possibilitam que o incentivo se torne um motor para o desenvolvimento profissional.

Melhorar a imersão do colaborador

É importante fazer uma imersão de qualidade do funcionário dentro da organização. Para novos colaboradores, o onboarding é o primeiro passo para essa inclusão, mas não deve ser o único. Todos os times precisam passar pelos treinamentos que envolvem as missões e valores da empresa, que mostram partes burocráticas de cada função, além de capacitações que desenvolvam novas habilidades em cada pessoa. Isso permite que eles tenham uma curva de aprendizagem satisfatória dentro de um período menor. 

Incentivar o autodesenvolvimento

Uma maneira bastante interessante de reduzir a curva de aprendizagem é no incentivo do autodesenvolvimento. Ao motivar os colaboradores a buscarem o seu protagonismo, eles conseguem enxergar quais são as suas maiores lacunas de conhecimento e buscar ajuda para solucioná-las. Isso permite que o tempo de aprendizagem seja menor, já que eles sabem quais são as habilidades defasadas, e que isso seja aprimorado mais rapidamente. 

Estipular metas individuais

As metas individuais, que respeitam a subjetividade de cada colaborador, também auxiliam na redução da curva de aprendizagem. Muitas vezes os treinamentos podem ser generalistas e não conseguem atender às necessidades de todos os colaboradores. Ao delimitar metas pessoais, o funcionário consegue investir nos objetivos da sua função e deixar de lado informações que não são tão importantes e que não acrescentam valor.

Aproveitar os benefícios da tecnologia

Por fim, uma forma de otimizar essa curva de aprendizagem e reduzir o tempo de aderência dos profissionais é com a aplicação de recursos tcenológicos em treinamentos, como materiais digitais, práticas de gamificação e outras ferramentas. A tecnologia permite que novas ferramentas ajudem no desenvolvimento do funcionário e que ele tenha esse período encurtado dentro de uma empresa.

Conclusão

Como vimos, ao reduzir o tempo da curva de aprendizagem, temos um reflexo no tempo em que um colaborador leva para ter aderência a sua função e à empresa. Essa é uma prática que ajuda o funcionário a desenvolver as suas habilidades mais rapidamente e aumentar a produtividade de um negócio.

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