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Empatia e resiliência: habilidades que andam juntas na vida e no trabalho

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Empatia e resiliência são palavras que costumamos ouvir com frequência e que são difíceis de serem concretizadas em habilidades. Tudo o que sabemos é que são características importantes, que todos os profissionais precisam ter e que ajudam na vida profissional e pessoal.

 

Porém, para entender a aplicabilidade dessas competências no mercado de trabalho, precisamos compreender como elas estão interligadas.

 

Continue a leitura para saber por que resiliência e empatia são habilidades correlatas e como são aplicadas no ambiente de trabalho!

Por que resiliência e empatia são habilidades correlatas?

Em resumo, empatia é a capacidade de entender emocionalmente a algo. Isso significa que, para sermos empáticos, precisamos compreender o sentimento por trás de uma arte, música, fala ou situação.

 

Uma vez que somos seres emocionais e boa parte das nossas decisões são tomadas com base também no que sentimos – ou no que queremos sentir.

 

Com isso em mente, as nossas reações também são fruto das nossas emoções. E é aí que entra a questão da resiliência – ou a capacidade de superar cenários desafiadores.

 

Para superar qualquer situação, precisamos tomar uma decisão. E, como as nossas decisões são baseadas em nossas emoções atuais e nas que ambicionamos sentir, nossa resiliência passa a ser moldada de acordo com o nosso repertório empático.


Sou obrigado a ter empatia para ser resiliente?

Quando falamos de competências que estão tão intrinsecamente interligadas, quanto mais empático você for, mais resiliente você pode ser. E a recíproca é verdadeira, quanto mais resiliente você se torna, também se torna mais empático.


A lógica é simples e tem a ver com seu repertório: quem passou por mais situações desafiadoras, consegue compreender melhor as emoções vinculadas a uma situação e a reagir melhor em situações semelhantes.

E no trabalho, como funcionam essas competências?

A grande questão que todos temos como profissionais é a relação com outras pessoas. Seja com pares, líderes ou subordinados, o conflito de ideias muitas vezes cria o atrito. E o desenvolvimento de uma carreira depende muito da capacidade de lidar com pessoas e situações difíceis.

Para formarmos essas competências no trabalho, precisamos entender o sentimento por trás da fala. Quais são as razões pelas quais as pessoas tomam decisões, as emoções envolvidas e as reações esperadas.

 

Então, para que essas considerações sejam feitas, é importante que esses fatores sejam vistos e revistos com frequência. E a principal forma para que elas sejam desenvolvidas é o diálogo, a troca de experiências e a cultura, que precisa estar aberta a esses pontos tão importantes.

 

Como essas competências foram reforçadas nos últimos anos? 

Nos últimos anos, passamos por momentos desafiadores, como a pandemia, o que fez com que muitas empresas fossem afetadas. Isso gerou não somente danos financeiros para negócios, mas a perda de empregos. Além disso, também houve o crescimento do trabalho híbrido ou remoto.

 

Com tantas mudanças, em um cenário desafiante, empatia e resiliência se tornaram ainda mais importantes na vida pessoal e profissional.

 

Portanto, a pandemia foi responsável por forçar a abertura a conversas que transpassem a superfície dos problemas, decisões e emoções de forma muito empática.

 

Hoje, com muitas empresas retornando para o formato de trabalho presencial ou se mantendo na opção híbrida, podemos observar como empatia e resiliência se tornaram habilidades importantes para organizações que desejam oferecer um ambiente de trabalho gratificante para seus colaboradores.

 

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