A busca pelo desenvolvimento profissional dentro das empresas não parte somente dos setores responsáveis, como equipes de RH (Recursos Humanos) e T&D (Treinamento e Desenvolvimento). Uma nova geração, em que os colaboradores prestam atenção na sua própria atuação dentro do ambiente de trabalho, mostra que é possível entender as necessidades e adquirir novos conhecimentos por meio do autodesenvolvimento.
Essa prática parte do pressuposto de que o próprio colaborador conhece as suas lacunas de conhecimento e que busca os times responsáveis por treinamentos para que apliquem conteúdos voltados para essa defasagem.
Pensando nas possibilidades que existem sobre o autodesenvolvimento, separamos alguns pontos sobre as formas como ele funciona dentro de uma empresa, o porquê dele ser importante no meio corporativo e como estimular essa prática entre os colaboradores.
Se você curtiu o assunto e quer aprender um pouco mais sobre, continue aqui e acompanhe!
O conceito de autodesenvolvimento está explícito no próprio nome: o colaborador interpreta as suas lacunas de habilidades dentro da empresa e busca os profissionais responsáveis pela criação de treinamentos para que apliquem conteúdos voltados para a sua necessidade.
Essa é uma maneira de estimular a atuação de cada funcionário dentro do espaço de trabalho e fazer com que eles sejam mais proativos em relação ao que desenvolvem. Além disso, é também uma forma de trabalhar a criticidade dos colaboradores em detrimento ao que produzem na empresa.
Além de criar um cenário em que o colaborador se torna protagonista do seu desenvolvimento profissional dentro da empresa, a ação de autodesenvolvimento faz com que a pessoa se sinta mais engajada com o serviço e procure sempre melhorar.
Em meio a uma série de treinamentos que existem dentro das empresas, o autodesenvolvimento é uma prática importante para que o funcionário consiga aflorar o seu protagonismo e para que esteja mais envolvido nos processos de melhorias que envolvem questões pessoais.
Muitas vezes, as capacitações podem atingir uma defasagem que ele possui sobre determinado assunto, mas não se aprofundar e trazer a solução que ele estava em busca. Nesse sentido, quanto mais envolvido neste processo de criação o profissional estiver, maiores são as chances da empresa atender ao que ele precisa desenvolver.
Para os profissionais, surge um cenário em que cada colaborador analisa onde estão os seus erros e acertos e interpreta a sua atuação dentro da empresa. Por meio dessa avaliação constante, é possível entender o que pode passar por uma otimização e o que já está bom.
Para a empresa, além de possibilitar a criação de um protagonismo para os funcionários, permite também que novas demandas sejam colocadas na lista, que vão além da ótica de um setor de RH. Isso cria novas oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento abrangendo ainda mais os conhecimentos das equipes.
É importante destacar que o autodesenvolvimento não é uma metodologia, como o microlearning, por exemplo. Essa é uma prática estimulada dentro do ambiente de trabalho para que os colaboradores se tornem mais participativos em treinamentos e que mostrem quais são os seus interesses em relação a novos conteúdos, materiais e afins.
Para você que está a fim de estimular esse sentimento de desenvolvimento próprio por parte dos funcionários, veja algumas dicas que vão ajudá-lo nessa aplicação:
Quando um colaborador buscar saber sobre o seu desenvolvimento profissional dentro da empresa, ofereça sempre feedbacks positivos e mostre que aquela é uma atitude positiva. Isso faz com que ele busque cada vez mais melhorar e mostrar que pode avançar na sua carreira.
Além disso, é importante mostrar que a participação em cursos e workshops fazem diferença nos resultados dentro da empresa. Mesmo que um treinamento seja planejado com estímulos de autodesenvolvimento, é essencial que o colaborador entenda que buscar novas informações aumenta a bagagem de conhecimento e ajuda na criação de outras habilidades.
Nenhum profissional, por mais que já esteja em um caminho de produtividade cada vez maior, consegue se desenvolver profissionalmente e adquirir novos conhecimentos sem uma jornada de aprendizagem. Por isso, o RH e outros responsáveis devem criar trilhas que comecem aos poucos, mas que cheguem ao desenvolvimento pleno dos funcionários.
Mostrar para o funcionário que você está ali ao lado dele, acompanhando e proporcionando orientações sobre a sua carreira, deixa-o mais confiante em relação aos seus serviços desempenhados. Essa ação também estimula que ele busque outras formas de se autodesenvolver e entregar mais resultados para a empresa.
O microlearning pode ser uma metodologia aplicada com práticas de autodesenvolvimento, em que a empresa propõe conteúdos fragmentados, que atendam à necessidade de cada colaborador. Isso faz com que eles se sintam representados e busquem outras lacunas dentro de suas habilidades.
Vimos juntos que o autodesenvolvimento é uma excelente maneira de estimular o colaborador de uma empresa a buscar novas práticas profissionais e preencher os espaços vazios em algumas áreas de conhecimento.
Mesmo que o colaborador seja especializado em uma área específica, todos podem aprender um pouco mais e encontrar pequenas falhas em suas habilidades. Por isso, incentivar que eles encontrem essas lacunas e busquem ajuda para solucioná-las é uma forma bastante interessante de aplicar treinamentos.
Se você é responsável pelo desenvolvimento de treinamentos ou até mesmo pelo acompanhamento profissional dentro de uma empresa, busque incentivar o autodesenvolvimento dos funcionários e mostrá-los como isso é importante na cultura da aprendizagem.