A famosa frase do cientista Lavoisier “nada se cria, tudo se transforma” é uma excelente inspiração para as organizações. Para que ideias inovadoras ganhem espaço, é preciso reunir inspirações, mesmo que algumas sejam externas à empresa. Essa habilidade é conhecida como capacidade absortiva e diz respeito a uma série de influências que um negócio pode sofrer para criar novos projetos.
Neste artigo vamos mostrar o conceito de capacidade absortiva e quais são as dimensões que ela atinge para desenvolver uma inovação. Veja também como melhorar a tomada dessas inspirações para que elas se transformem em resultados positivos para um negócio.
Se você ficou interessado no assunto, continue aqui e acompanhe! Boa leitura.
Capacidade absortiva é a habilidade de reunir informações sobre outros negócios e transformá-las para uso próprio. Que fique claro que essa não é uma cópia dos concorrentes, mas uma análise comportamental do mercado e o que pode complementar na formação de projetos para a empresa.
A intenção é acompanhar e coletar as informações sobre atualizações, mudanças e tendências do mercado. Com isso, é possível extrair o que há de melhor nesses dados e criar um projeto inovador para a empresa, baseado no que o público-alvo gosta de verdade. Projetos de TI são exemplos de capacidade absortiva. Os profissionais estudam códigos de programação e analisam as tendências do mercado. Com isso, eles pegam um código e constroem um sistema inovador. Para realmente dar certo é necessário fazer um processo de experimentação e ver a opinião do público.
Muitos cientistas estudam como a capacidade absortiva funciona no mercado e como elas influenciam a inovação dentro das empresas. Os estudiosos Shaker Zahra e Gerard George, que escreveram o livro Absorptive capacity: A review, reconceptualization and extension, separam essa habilidade das empresas em 4 etapas. São elas:
A aquisição é o momento em que a empresa busca informações externas para criar um projeto. Os responsáveis estudam a concorrência e as ideias inovadoras que estão sendo desenvolvidas no mercado. A intenção é encontrar uma fonte de conhecimento que sirva como inspiração e que ajude no passo inicial de um projeto.
Após buscar as informações no mercado, a empresa deve assimilar tudo que foi coletado e saber usufruir o que há de melhor nesse material. Mesmo que existam muitas inspirações interessantes, é preciso assimilar o que mais combina com o negócio e saber extrair para uso próprio, sem cópias.
A transformação é uma das etapas mais importantes descrita pelos cientistas Zahra e George. Nesse momento, tudo que foi adquirido e assimilado deve ser lapidado de acordo com o objetivo de negócio da organização, respeitando a sua identidade e colocando um pouco de cada colaborador no que é desenvolvido.
Não pode haver resquícios de outros negócios, senão a capacidade absortiva deixa de ser uma inovação e torna-se uma cópia de outro projeto do mercado.
Agora é hora de colocar em prática tudo que a empresa captou nesse processo e analisar se os resultados vão ser positivos ou não. Nesse momento, deve-se entender o impacto da capacidade absortiva na empresa, se o processo foi feito de uma maneira saudável e como serão transformadas as informações coletadas no mercado como uma forma de inovação interna.
Para as empresas que querem colher informações externas para desenvolver um projeto inovador ou até mesmo resgatar dados internos que colaborem nessa transformação, é preciso investir em alguns pontos importantes, como:
A capacidade absortiva diz respeito ao poder que uma empresa possui de usar influências internas e externas para desenvolver novos projetos. Isso não se trata de uma cópia, mas de uma transformação de próprio cunho.
É importante que as empresas usem esse método para saber quais são as principais tendências do mercado e assim criem produtos/serviços inovadores, que vão trazer bons resultados para o negócio.