Os programas de treinamento ajudam as empresas a aprimorar as capacidades e aptidões de suas equipes. Porém, pouco ainda se fala sobre a adesão de plataformas de educação a distância (EaD) com recursos de acessibilidade.
Neste artigo, vamos discutir a importância dessas ferramentas para as estratégias de treinamento e desenvolvimento (T&D) e o que levar em consideração na hora de engajar pessoas com deficiência nos processos de qualificação.
A inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência no mercado de trabalho já é um tema que tem avançado muito nos últimos anos. Hoje, a sociedade já está ciente do quão importante é oferecer condições mais justas de trabalho e respeitar as diferenças das pessoas com deficiência.
Um exemplo desse movimento de conscientização está nas ofertas de emprego, que entre os anos de 2018 e 2019 aumentou de 486,8 mil para 523,4 mil para essa população.
O problema é que, mesmo com as obrigações legais que contribuem para o avanço dessa igualdade, cerca de 50% dos cargos disponíveis para a lei de cotas não foram preenchidos no período.
Também temos o fato de que 73,5 mil pessoas com deficiência foram desligadas de um trabalho formal nos primeiros meses da pandemia de Covid-19, o que demonstra que ainda faltam políticas sólidas para que indivíduos com deficiência tenham mais estabilidade nas funções que ocupam.
Os processos de treinamento e desenvolvimento são fundamentais para incentivar os colaboradores a aprimorarem suas habilidades e melhorar a relevância de suas atividades dentro de uma organização. Nesse sentido, investir em programas para as pessoas com deficiência na educação a distância das empresas é uma excelente alternativa para fortalecer a cultura de inclusão.
Um entrave que surge quando pensamos nas questões de inclusão empresarial é justamente a acessibilidade dos treinamentos diante das possíveis limitações dos colaboradores.
O autor Jonathan Hassel afirma em seu livro Inclusive Design for Organizations que os conteúdos de aprendizagem produzidos não são acessíveis para indivíduos com deficiência, excluindo de 12% a 26% dos aprendizes.
Muito disso ocorre porque algumas pessoas acreditam que um conteúdo adaptado para suprir limitações auditivas ou visuais, por exemplo, não traz os elementos básicos que se esperaria de um vídeo “padrão”. Contudo, essa abordagem não muda o formato dos materiais, apenas os torna adaptáveis para necessidades diferentes (o que só favorece a criação de experiências ainda mais criativas).
São justamente as plataformas EaD que permitem esse nível de diferenciação, já que a flexibilidade e as diferentes possibilidades do ambiente eletrônico viabilizam benefícios como:
Antes de abordarmos os melhores meios de promover a acessibilidade e inclusão no EaD, ressaltamos que esse cuidado nos treinamentos a distância pode gerar impactos positivos para todos os aprendizes, inclusive para aqueles sem nenhum tipo de deficiência.
Confira abaixo quais são os diferenciais que sua plataforma de ensino deve agregar para esse público, e como eles também beneficiam os colaboradores de maneira geral:
O UOL EdTech oferece soluções definitivas para a aprendizagem digital da sua empresa, e oferece todas as ferramentas que você precisa para ter mais acessibilidade na EaD.
Com a nossa plataforma, você consegue incluir diversos formatos de conteúdo de maneira nativa, sejam eles de texto, áudio, vídeos com legenda, entre outros materiais relevantes para os seus diferentes perfis de alunos.
Ao personalizar os treinamentos por meio de espaços específicos, missões ou páginas do aprendiz, você nivela a curva de aprendizado de todos os times ao oferecer uma abordagem individualizada, com lições e materiais disponibilizados de acordo com as aptidões e características de cada funcionário.
O que complementa são os analytics, em que você compreende melhor o comportamento e as interações do seu time com os treinamentos, segmenta tudo pelo seu público de interesse e descobre os caminhos certos para tornar a qualificação sempre melhor, mais atrativa e mais eficiente.