Você sabe o que é aprendizagem personalizada? Ela se refere à capacidade de adaptação dos métodos pedagógicos, dos planos de ensino e dos ambientes de qualificação às demandas individuais de cada aluno.
O uso da tecnologia e das plataformas digitais é fundamental para viabilizar as adaptações e diferentes abordagens que esse método exige, e isso é cada vez mais impulsionado pelo contexto de transformação digital nas empresas.
Não é novidade que o Big Data está cada vez mais presente nas organizações e que a inteligência de dados se tornou um ativo de suma importância para que os gestores sejam capazes de guiar ações e estratégias mais assertivas.
Contudo, o que muitos não se deram conta, é que as metodologias de ensino adotadas no desenvolvimento dos colaboradores também podem ser otimizadas por meio do business intelligence.
Uma vez que as atividades e decisões das empresas são crescentemente orientadas por dados, faz sentido que o processo de aprendizagem dos funcionários siga a mesma lógica em prol de um melhor desempenho dos mesmos e do aprimoramento dos seus treinamentos.
A seguir, entenda melhor a cultura data driven, seus impactos sobre o ensino personalizado e os benefícios que isso gera para as organizações.
Uma cultura data driven é aquela que substitui decisões meramente intuitivas ou baseadas em conhecimentos pontuais, dando lugar a ações mais concretas e que derivam do uso inteligente de dados.
O Big Data já se tornou uma realidade em boa parte das corporações, que tem todos os seus processos cada vez mais digitais e apoiados na coleta, análise e processamento de informações.
Nesse contexto, os gestores são capazes de alavancar suas decisões e de obter um conhecimento mais completo sobre todas as áreas do negócio, seja por meio de modelos analíticos automatizados, indicadores-chave ou até insights qualitativos.
As empresas bem-sucedidas sempre foram guiadas por seus próprios números e análises de resultados, mas a cultura baseada em dados impulsionada pela transformação digital elevou o uso de dados a níveis cada vez mais precisos e completos.
Por meio do Big Data, do business intelligence, da automação, da internet das coisas e outros recursos parecidos, todas as possíveis informações que podem ser coletadas de uma empresa são empregadas para maximizar o seu potencial de performance.
Isso significa colaboradores capazes de empregar dados para melhorar sua performance, gestores dotados de informações que lhe conferem uma tomada mais assertiva de decisões e de bases mais sólidas para a elaboração de estratégias e iniciativas capazes de tornar toda a corporação mais eficaz, competitiva e precisa em suas ações.
Assim como as decisões e ações empresariais são cada vez mais influenciadas e beneficiadas pela inteligência de dados, diversos outros serviços e demandas passam pelo mesmo processo, como é o caso das metodologias de ensino corporativo.
Isso porque, da mesma forma que o mercado impõe entendimentos complexos, cenários desafiadores e transformações rápidas, a área da educação exige uma aprendizagem personalizada, que seja realmente significativa para as pessoas e baseada em práticas que gerem os impactos pretendidos pelos educadores.
Se uma organização estipula um programa de treinamento e qualificação, é porque ela deseja impulsionar determinados conhecimentos e aptidões entre seus colaboradores, e isso só é possível se suas diferentes necessidades, particularidades e interesses forem levados em consideração.
Portanto, para viabilizar o ensino personalizado e torná-lo capaz de gerar resultados, é indispensável que o Big Data e o business intelligence sejam empregados para otimizar os processos e resultados de aprendizado dos alunos.
Nesse cenário, a ideia é elaborar processos curriculares capazes de coletar dados em cada fase do ensino. A partir dessas informações, será possível elaborar módulos, feedbacks e conteúdos personalizados à realidade e às características de cada indivíduo.
Com esses dados e a análise do desempenho educacional de cada funcionário, o processo de aprendizagem pode ser alterado em nível individual. Isso permite a criação de um processo para que seja adotada a abordagem mais eficiente para cada pessoa em prol de um ensino mais eficiente, preciso, rico e estimulante.
Enquanto um treinamento convencional prevê uma lógica única e linear de conteúdos e avaliações, a aprendizagem personalizada se molda para oferecer aquilo o que determinado profissional espera, o que a empresa deseja que ele domine e o que o mercado exige em termos de conhecimento.
A metodologia de ensino guiada pela inteligência de dados é aquela que individualiza os treinamentos, fazendo a curadoria das aulas para que o programa se encaixe no melhor modo de aprendizado para determinado aluno.
A partir das metas corporativas, as metodologias ativas e personalizadas de aprendizagem são segmentadas de acordo com o contexto, perfil e habilidades específicas de cada colaborador.
Se a ideia é que o ensino não seja linear, mas sim adaptativo, não são apenas as particularidades e o desempenho dos funcionários que devem ser levados em consideração, mas também suas necessidades imediatas.
Isso significa que aquilo que um profissional precisa dominar hoje pode ser diferente do que é necessário em um futuro próximo, pois as exigências de mercado e as necessidades profissionais podem se transformar com o passar do tempo.
A aprendizagem personalizada portanto precisa ser contínua, para que o Big Data aliado ao business intelligence possam reconhecer o que é mais relevante para o momento específico, guiando os planos de ensino conforme o que os dados dos alunos indicam que é mais necessário, aquilo o que a empresa julga mais importante e o contexto imediato exige.
Para aplicar a aprendizagem personalizada em suas metodologias de ensino corporativo, as empresas primeiro precisam estar cientes dos benefícios que podem ser gerados a partir disso. Em geral, eles incluem:
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