UOL EdTech Blog

O que aprendemos com a segunda semana da Work & Learn especial SapiênCia? - UOL EdTech

Written by UOL EdTech | Dec 16, 2020 3:00:00 AM

A segunda trilha de aprendizado da Work & Learn de dezembro já não está mais disponível. Mas não se preocupe, pois aqui no blog você confere as principais dicas abordadas que vão te ajudar a se desenvolver profissionalmente em 2021.

O que aprendemos com Dr. Eugenio Mussak sobre mudanças no mundo pós-pandemia

O Dr. Eugenio Mussak inicia a dica com uma lembrança: no final dos anos 90, todos estávamos preocupados com o famoso Bug Do Milênio, que ameaçava gerar um caos nos controles dos negócios, tráfego aéreo, sistema de segurança… Foram acionados especialistas em TI, o ano virou e nada aconteceu.

Agora, que vamos iniciar a terceira década do século XXI, podemos considerar o “novo bug”, um vírus real. A COVID tirou o sono dos médicos, executivos, políticos… Os especialistas não são mais os de TI.

Nos hospitais e laboratórios são os médicos e cientistas. Já nas empresas, são os responsáveis pelos negócios, em especial os profissionais de Recursos Humanos.

O último grupo preciso lidar com três habilidades novas:


1ª – Como estruturar um novo modo de trabalhar? Se for em casa, criam um espaço adequado e uma nova rotina. Na empresa, lidando com o risco e aumentando a segurança.

2ª – Como liderar à distância? Manter a equipe motivada, entregar resultados, usando novas estratégias de trabalhar e se relacionar

3 – Como lidar com as emoções, como o medo e insegurança?

Os colaboradores de uma empresa eram medidos com base em suas competências e comportamento.

Segundo Dr. Eugenio, isso não é mais o suficiente: é preciso também entender o emocional.

Um bom caminho para isso, é colocar em pauta as virtudes, elaborações mentais cognitivas, aprendidas pela educação e experiência. É preciso ter na bússola do viver: serenidade, cautela, disciplina e cautela.


O que aprendemos com Silvia Beraldo sobre comunicação não-verbal?


No novo contexto do Corona Vírus, nunca foi mais importante a comunicação não-verbal. Silvia dá conselhos importantes para você ter controle da mensagem que transmite e da impressão que os outros terão de você.

Segundo a semiótica, tudo comunica. Uma pessoa emite sinais infinitos, mesmo sem falar nada. Através de elementos não-verbais, que podem parecer superficiais como nossa aparência, imagem, comportamento e até comunicação, nos dão sinais o tempo todo de quem nós somos.

Em 2020 a comunicação ficou ainda mais sensível e mostra-se ainda mais relevante, por termos diversos ruídos negativos emocionais, barreiras físicas que prejudicam a fluidez da nossa força pessoal. Isso porque as marcas são feitas de pessoas, empresas são feitas de pessoas e pessoas são emocionais.

As relações interpessoais estão passando por revisões e a empatia nunca foi tão essencial. Afinal, quem não quer ser ouvido e acolhido na época em que vivemos?

A habilidade pode não ser tão nova, mas é essencial dentro do capital humano. Esse é um grande diferencial para 2021: o olhar, escutar, sentir e cuidar.

Silvia termina com uma reflexão: será que a imagem da sua marca pessoal vem sido percebida? Como ela existe na mente das pessoas?

Nossas vidas ficam muito menos complicadas quando identificamos e agimos de acordo com nossa verdade.


O que aprendemos com Alberto Roitman, sobre inovação e liderança


Alberto inicia com uma constatação: hoje, o principal diferencial competitivo de uma empresa é que os funcionários, colaboradores e líderes, aprendam rápido. Pensando nisso, em parceria com a UOL EdTech, foi criada a coleção SapiênCia Escola do Caos, com seis grandes coleções, sendo três de liderança (Alpha, Beta e Ômega) e três ecossistemas para inovação (Big Bang, Expansão e Quasar).

Falando em caos, ele puxa um assunto que muitos conhecem bem: o caos do RH. Muito se fala sobre o papel do RH e é importante frisar a mudança e exigência sendo feita hoje para o profissional. Se há algum tempo se falava de “RH estratégico”, hoje em dia isso já é passado. Além de ser estratégico, o profissional precisa ser influencer. Tendo acesso aos dados e informações, ele é um grande influenciador de tomada de decisão, que será feita pelo líder.

Para promover a mudança na organização é preciso investir em dois aspectos: liderança e inovação. O líder sempre tem responsabilidades, mas além de tudo ele precisa ser inovador e fazer com que sua equipe tenha como responsabilidade principal a inovação. Sem ela, as empresas ficam engessadas.


O que aprendemos com Sidnei Oliveira sobre inovação?


Sidnei iniciou a dica ao ar livre, com o verde roubando a cena, bem diferente do que nos acostumamos em 2020.

Como vamos nos diferenciar em 2021? Segundo ele, não é um “novo normal”. É uma realidade, alterada por alguns acontecimentos.

Estamos vivendo em um período em que a inovação ganhou espaço nobre. Precisamos inovar, muitas vezes em coisas tangíveis, como ele fez trocando o cenário. Mas também é possível inovar na forma de abordagem dos projetos, tentar ser menos superficial e dar focos aos resultados de maneira inovadora. O cenário do mundo mudou e ele pede que inovemos.

Tenha referências de uma boa inovação, trabalhando com aquilo que já conhecemos. Nós nunca vivenciamos uma pandemia como a atual, mas também nunca no mundo durante uma pandemia, tinha tanta informação circulando.

Precisamos ser protagonistas, não ficar aguardando os acontecimentos para ver o que vai ocorrer.

Podemos ser passivos, como a maioria das pessoas optam ou podemos ter uma posição de protagonistas.

Também é necessário desenvolver maturidade. Cada empresa teve sua realidade alterada e muitas empresas ficaram remotos. Estamos caminhando para um modelo de trabalho híbrido, que pode dar trabalho para a área de RH. Os funcionários que conseguiram se adaptar melhor ao modelo e trazer mais resultados, desenvolveram uma maturidade melhor do que outros. É visto como uma oportunidade, pois os profissionais mais maduros podem iniciar programas de tutor para os mais novatos.


Além de desenvolver as competências, é necessário desenvolver a maturidade em cima das competências.

No desenvolvimento do ser humano é feito em três etapas:


• Ter informação
• Utilizar de maneira competente a informação
• Usar com autonomia

O processo ficou muito visível e, para Sidnei, esse é o grande desafio dos profissionais de RH nos próximos anos.



os com César Souza sobre metas e planos para o próximo ano?


Existem oportunidades que não podem ser desperdiçadas. A primeira delas diz respeito a grande necessidade de capacitação e desenvolvimento de líderes inspiradores, transformadores e diferenciados que as empresas precisam profundamente. Não podemos mais ter líderes que ficam “olhando para o retrovisor”, mas sim para frente.

A segunda oportunidade é a inovação. As empresas precisam se reinventar de forma dramática. É hora de apertar a tecla reset na tecla de negócios. Inovação não é apenas criar um serviço novo e o RH pode ter papel de protagonismo na inovação cultural da empresa.

A terceira oportunidade é a de consolidar a cultura das empresas. Alguns novos princípios precisam ser colocados nos pilares da empresa. Entre eles: controle de desperdício, como não afastar os clientes que não podem estar no mesmo espaço físico, entre outros.
Além disso, deve ser observado os pilares da diversidade e inclusão.

O quarto tema é a transformação digital, que é uma grande oportunidade do profissional de RH. Diferente do que pensam, não diz respeito aos profissionais de TI e, sim uma transformação de mindset.

O mais importante de tudo é investir no digital upskilling, que deve ser para todos: desde o porteiro ao presidente da empresa.

A quinta oportunidade é a modernização de infraestrutura do RH. Tudo será mais automatizado e as tarefas rotineiras podem ser delegadas para focar em estratégia, resultado e desenvolvimento.

O RH precisa ser o exemplo na empresa, aumentando o leque de habilidade para lidar com as mudanças que estão por vir.


O que aprendemos com Neiva Dourado sobre destaque e preparação para 2021


Como o profissional de RH deve estar preparado para 2021? Precisamos entender que o momento é totalmente atípico. Ninguém estava preparado, nenhuma empresa estava estruturada para viver a pandemia.

Se antes tínhamos o formato padrão do profissional ir até a empresa, marcar pontos, hoje tudo mudou. Milhões trabalham em casa. A estrutura se fez necessária e só é possível graças a tecnologia.

O profissional precisa de RH precisa identificar talentos à distância. Selecionar pessoas, estar preparado para montar conteúdo, desenvolvimento, continuar cuidando das pessoas. O antigo modelo não voltará, é preciso se adaptar.

Para se preparar, é preciso se preocupar com a qualidade da informação, sem dar espaço as Fake News.

Precisa também se atentar a lei de proteção de dados. Desenvolver programas para a saúde física e mental dos colaboradores e, também, se preocupar com a preservação do meio-ambiente.

É necessário desenvolver a capacidade de sensibilizar as relações à distância, mesmo pela tela de um computador, trazer confiança e colocar com mais ênfase o amor e o coração em tudo que fizer. Se partir por esse caminho, a certeza de sucesso é grande.


O que aprendemos com Bill Moraes, sobre desenvolvimento da empresa


Para garantir o desenvolvimento da empresa e dos colaboradores, Bill Moraes e o time da FranklinCovey pesquisaram o assunto e chegaram aos pontos compartilhados:

Ter conversas profundas que envolvem desenvolvimento humano. No contexto atual em que pessoas tem menos certezas, ter conversas de diagnóstico profundo pode ser um fator-chave para que você possa fazer uma conexão emocional com pessoas, gestores ou clientes internos.

A segunda recomendação é ajudar os gestores a alcançarem os objetivos mensuráveis de negócios. Não apenas na mudança do comportamento, mas descobrir quais comportamento irão gerar resultado.

Em terceiro lugar, ajuda na implementação de processos de negócio. Assuntos como gestão de mudança, programas de desenvolvimento de altos potenciais, gestão de desempenho no nível pessoal e de equipe.

Nunca os gestores precisaram de tanta ajuda quanto na implementação de processos de negócio.
O último ponto é que em um momento como o atual, existem apenas três constantes:

Mudanças cada vez mais rápidas e frequentes.

Princípios. Quando tudo muda, metodologias e técnicas não são mais a resposta.

Escolhas. A terceira é aquela que nos permite adaptar as duas anteriores.

Assim, terminamos nossa segunda semana da Work & Learn RH Especial SapiênCia! Aproveite para seguir o @UOLEdTech no Instagram e interagir com a gente!