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Qual é a diferença entre personalização e customização em sistemas?

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Hoje vivemos na era da personalização e da customização. De acordo com uma pesquisa da Dassault Systèmes e da CITE Research, 83% dos consumidores desejam soluções que se adaptem às suas necessidades de forma rápida.  

O problema é que algo customizado é diferente de personalizado, e isso faz toda a diferença para as experiências das pessoas. Nós sabemos que ainda há muita confusão entre os dois conceitos, e por isso preparamos este artigo para que você saiba como diferenciá-los e aproveite melhor todos os benefícios de cada um deles. 

Afinal, qual é a diferença entre personalização e customização?

Quando uma solução é personalizada, quer dizer que ela própria se molda de acordo com o perfil da pessoa que a utiliza. A ideia é que não exista nenhum esforço por parte dos usuários, e que a interação criada unicamente para eles traga mais identificação, praticidade e uma melhor usabilidade. 

 

Para entender melhor, basta refletir sobre alguns aplicativos, e-commerces, redes sociais, chatbots ou outros recursos digitais que usam seus dados para adequar conteúdo, interfaces e funcionalidades.

 

Já a customização permite modificações de acordo com aquilo o que as pessoas escolhem para si de forma consciente. A ação parte do próprio usuário, que manualmente faz configurações de layout, ferramentas e conteúdos para sanar seus gostos ou exigências. 

 

O valor das experiências customizadas está justamente no fato de que os consumidores têm o poder de controlar e moldar suas interações, obtendo exatamente aquilo que desejam e entendem que é melhor.

Exemplos de Personalização e de Customização em Sistemas 

Para esclarecer melhor como a personalização e a customização funcionam e se diferenciam, nada melhor do que abordar alguns casos em que ambas são utilizadas na prática.

 

Alguns dos exemplos de sistemas personalizados podem ser encontrados em soluções que alteram as experiências dos usuários com base na oferta individualizada de conteúdo, em dados de localização ou ainda de acordo com determinados comportamentos.

 

Voltando à citação dos streamings, a Netflix utiliza um algoritmo capaz de analisar os conteúdos que seus assinantes mais gostam para recomendar títulos sob medida para seus gostos. O recurso é tão importante, que estima-se que 75% do que é assistido na plataforma venha das recomendações, e não das buscas feitas pela própria audiência.

 

Por sua vez, a personalização via geolocalização pode estar presente em aplicativos de trânsito, como o Waze e o Uber, de relacionamento, como o Tinder, e em games, como o Pokémon Go, e nas opções de compartilhamento do próprio Instagram.

 

No caso dos recursos personalizados, podemos mencionar o Spotify Running para praticantes de corrida, onde o aplicativo de músicas consegue identificar o ritmo que a pessoa está correndo e tocar uma lista de reprodução correspondente a ele. 

 

Para a customização, os casos mais comuns são as alterações de interfaces, em que os usuários podem selecionar por conta própria suas preferências, layouts e organizações em diferentes tipos de sistemas, desde ERPs de empresas, até plataformas digitais para desenvolvimento de equipes, softwares de edição de imagem etc.

 

O fato de redes como o Facebook permitirem segmentar notificações para páginas e pessoas individualmente também a torna customizáveis, assim como o Spotify na criação de playlists pessoais, o uso de widgets no Android, os quadros do Trello, a adaptação de audiências para microlearning remoto, em entre infinitos outros casos. 

 

O UOL EdTech é um ótimo exemplo em que a personalização e a customização andam lado a lado, já que nosso ambiente de e-learning pode ser personalizado para a empresa que contrata nossas soluções enquanto os usuários podem personalizá-lo de acordo com suas necessidades. Clique aqui para saber mais e aproveite para explorar todas as possibilidades do sistema definitivo para a aprendizagem corporativa do seu negócio.