#Work&LearnXP: o que aprendemos sobre equilíbrio? - UOL EdTech
A gente sabe que a Work & Learn Experience deixou muita gente com um gostinho de quero mais! Por isso, ao longo dessa semana, vamos compartilhar algumas coisas que aprendemos ao longo do dia. Como o evento foi dividido em 4 grandes temas vamos abordá-lo aqui, no blog do UOL EdTech, em 4 artigos. Hoje […]
A gente sabe que a Work & Learn Experience deixou muita gente com um gostinho de quero mais! Por isso, ao longo dessa semana, vamos compartilhar algumas coisas que aprendemos ao longo do dia. Como o evento foi dividido em 4 grandes temas vamos abordá-lo aqui, no blog do UOL EdTech, em 4 artigos. Hoje vamos falar do bloco Em busca do equilíbrio”.
É tudo culpa da dopamina, mas ela também é a solução: o que aprendemos com Carla Tieppo
A palestra com mais interação do dia foi a de Carla Tieppo, neurocientista e professora da PUC-RS. Em sua fala, Carla ressaltou a tomada de decisão acerca do que nós consideramos ser o equilíbrio. Com o viés da neurociência, ela explica que o transmissor responsável pela tomada de decisões imediatas é a dopamina. O hormônio é conhecido por ser o causador do prazer e bem estar.
Carla segue falando sobre como as sinapses de tomada de decisão funcionam: conforme evoluimos, nossas tomadas de decisão ficaram mais previsíveis porque deixamos de tomar decisões baseadas exclusivamente em sobrevivência e manutenção da espécie. Mas desenvolvemos a sensação de prazer nas decisões de curto prazo.
A neurocientista explica que essa sensação de prazer é responsável, por exemplo, pelo comportamento de procastinação. A justificativa é que sempre que falamos “depois eu faço isso”, temos uma descarga de dopamina e ficamos felizes. Quando nosso prazo se aproxima, ficamos ansiosos e pressionados. Mas no momento de adiar a tarefa o que sentimos é relaxamento.
Mas nem tudo está perdido. É possível enganar o seu sistema de dopaminérgico. Como a dopamina é o hormônio responsável pelo prazer e bem estar, é importante que comemoremos pequenas vitórias em mudanças de comportamento. O ideal é ter uma métrica clara para que não haja recaídas.
Para finalizar, Carla diz: é ideal que aproveitemos esse período de quarentena para criar metas possíveis e reprogramar nosso sistema dopaminérgico. Temos o tempo e a disponibilidade para isso.
A alegria do propósito: o que aprendemos com Clóvis de Barros
Clóvis começa sua palestra dizendo que a pandemia trouxe de volta o instinto primitivo de sobrevivência. Mas, como estamos com tempo, não devemos nos preocupar apenas em sobreviver, mas sim em entender os nosso propósitos, desejos e objetivos.
Uma fala marcante do palestrante é “todos esperam da vida muito mais que acordar no dia seguinte”. Essa frase é gatilho para muitas discussões: o que é propósito? Como o propósito pode nos mover para que chegue onde queremos chegar?
O pensador explica que a busca do propósito também é um esforço para que se encontre a excelência.
Ele define que o mundo já é como ele é, então cabe a nós buscarmos o que podemos fazer para nos aperfeiçoarmos. Clóvis também defende que sempre é hora de compartilhar vivências e conhecimentos com outras pessoas e tornar não só as nossas vidas, mas as de outras pessoas mais completas e complexas.
Para finalizar, o pensador diz que a energia do propósito é sinônimo de alegria. Quando encontramos aquilo que nos motiva a viver, encontramos também a nossa fonte de energia vital, que se traduz em alegria. Seus conselhos finais são: procure o que te faz alegre. Encontre no trabalho o gerador de energia e viva intensamente. Ele sugere que se todos nós fizermos a nossa parte em buscar propósito e alegria, viraremos essa página da pandemia do COVID-19 para uma história de um mundo melhor.