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Gestão em startup: Confira 4 dicas!

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Todo empresário tem o sonho de crescer cada vez mais, seja no sentido de aumentar a infraestrutura e a produtividade interna da empresa, ou no sentido de faturamento. As startups são um formato que, hoje, permite isso de modo acelerado.

De fato, praticamente já não deve existir um empresário que nunca tenha ouvido falar dessa nova modalidade de negócio. Trata-se de um tipo de empresa que traz uma novidade, geralmente tecnológica, para todo o mundo corporativo.

Ou seja, uma companhia cuja solução não é algo tradicional e já testado. Pelo contrário, é importante que seja algo inovador, que será testado justamente no percorrer do trajeto de existência da própria startup, de maneira bem dinâmica.

Alguns pensam que isso só é possível com produtos, ou mesmo na área de tecnologia. Na verdade, hoje essa compreensão já está mais ampliada, como um laboratório de exame de sangue admissional que pode prestar esse serviço como startup.

Mesmo que seja um serviço e que ele não tenha ligação direta com TI, isso também tem contribuído para um aquecimento incrível do mercado como um todo, por permitir que outros segmentos atuem como startup e que elas próprias cresçam entre si.

Neste sentido, já nem se trata de uma opinião, pois há pesquisas que o comprovam. Como uma recente realizada pela própria ABS, que é a Associação Brasileira de Startups, que emitiu um relatório com base em dados dos últimos cinco anos.

Portanto, trata-se de um subsídio robusto, sendo que o verificado foi que o número de startups saltou de uma média de 4 mil para nada menos que 12 mil. Ou seja, em termos percentuais, a curva ascendente representa 200%, o que é incrível.

Agora, imagine uma startup que criou um aplicativo para fazer uma ponte entre uma transportadora de mudanças residenciais e todas as pessoas que precisam desse serviço. Certamente, as chances de crescimento são bastante positivas.

Por essa razão é que desenvolvemos este material, aprofundando não apenas o universo da gestão em startups, ou mesmo da importância de fazer isso, mas também as 4 dicas mais importantes na hora de executar seus planos.

Tudo isso alinhado com os princípios mais importantes da atualidade em termos de negócios dinâmicos, que são os da sustentabilidade e da escalabilidade. Ou seja, de crescer de maneira ao mesmo tempo segura e agressiva, o que é possível.

Inclusive, um dos pontos mais interessantes de abordar esse tema é justamente o fato de que as dicas já podem ser aplicadas a vários segmentos, desde startups de TI até uma proposta inovadora da área de escola educandário, para ficar em apenas um exemplo.

Lembrando, inclusive, que o nicho de Educação é um dos que mais crescem, de modo que qualquer startup que conseguir conciliar esse desejo por formação básica ou profissional com facilidades e inovações, vai se sair muito bem e na frente das outras.

Dito isto, se o seu interesse é mergulhar de cabeça nas dicas de gestão que realmente podem abrir esse universo de oportunidades, ajudando a criar e gerir uma startup que pode revolucionar a sua vida e a de tantos, basta seguir adiante.

Por que esse assunto importa?

Até aqui, já deve ter ficado claro que gerir ou administrar uma startup é algo sensivelmente diferente de fazer o mesmo em relação a outros formatos de trabalho ou negócio.

A própria relação com possíveis investidores é bem diferenciada. Por exemplo, você pode fazer um Plano de Negócios (Business Plan) e tentar acessar um fundo de investimento, e o fato de ser uma startup vai mudar consideravelmente a questão.

Por um lado, há investidores que preferem uma startup, por saber que se ela realmente engatar o seu potencial é de crescimento exponencial e alto. Por outro lado, existe o risco de isso não acontecer, então seria um prejuízo grande.

Quando existem pautas mais abrangentes e diferenciadas, como uma startup que decide lidar com uniforme feminino social, as chances são maiores, por envolver questões de inclusão e afins. Mas nem sempre isso acontece, então fica pelo risco.

Esse é um dos grandes motivos pelos quais é importante gerir uma startup, para que sua relação com o mercado seja melhor, pois ele exige que haja um planejamento e um controle muito maior do que em outros casos.

Basicamente, são quatro as etapas naturais da fundação e crescimento desse modelo de negócio, que são as seguintes:

  • A ideação;
  • A operação;
  • A tração;
  • O scale-up.

Esse último nível é justamente o do aumento de escala, que é quando o negócio começa a surfar o crescimento próprio que mais se espera de uma startup. Já a tração é quando o negócio começa a engatar, superando a simples operação e seu surgimento.

Também há quem divida essas fases em anos, mas isso não é necessariamente engessado, podendo ocorrer em um tempo bem menor, ou maior, sobretudo se algo der errado.

Apenas para ter como norte, o mais comum em termos de ideação ou surgimento da ideia é ficar por volta de um trimestre de esforço. A operação costuma demorar um semestre, aí os próximos passos são contabilizados em anos.

Uma tração que demore até três anos para amadurecer pode ser considerada mais comum, já o aumento de escala pode chegar a demorar até cinco anos, sem fugir à regra.

1. Domine o Business Plan

Acima falamos de passagem sobre o Plano de Negócios, mas é preciso tratá-lo de maneira mais detida, justamente como dica fundamental de gestão da sua startup.

A verdade é que todo negócio precisa de um plano desses, porém, como com esse modelo mais dinâmico as coisas acontecem muito rápido, então é ainda mais importante criar e atualizar esse documento com uma frequência até maior.

Basicamente, se o negócio lida com algo como tenda para evento, é preciso fazer benchmarking a cada trimestre ou semestre, entendendo para que direção o mercado se move, tanto no tocante à concorrência quanto ao público-alvo.

Hoje, a internet pode ajudar e muito na hora de realizar essas pesquisas e levantamentos. Outros pontos essenciais incluem estratégias de marketing e de crescimento, tudo com metas claras e detalhadas, como orçamento e quais equipes fazem o quê.

2. Tenha uma cultura clara

O que vai fazer com que seu Plano de Negócio saia do papel, acredite, não é apenas colocar um líder para ficar cobrando os demais funcionários.

Na verdade, a liderança real se dá por meio do exemplo, assim como o que realmente motiva os verdadeiros talentos é a meritocracia, e não a cobrança ou as promessas vazias.

Por esse motivo é que a empresa precisa de uma cultura muito clara. Ela pode trabalhar com aplicativos de celular ou confecção de disco abrasivo de corte, por exemplo. O fundamental é ter missão, visão e valores claros.

No caso da startup, isso atua como princípio de gestão, pois a filosofia da marca vai se imprimir em toda a operação de modo dinâmico, da recepção à diretoria.

3. Invista em TI e automação

Já vimos que nem toda startup precisa necessariamente trabalhar com tecnologia, podendo oferecer várias outras soluções ao mercado, na área de produtos ou serviços.

Contudo, uma coisa é ponto pacífico: o fato de que toda startup precisa implementar tecnologias e inovações constantes em sua operação.

Se o negócio atua na frente de projeto combate a incêndio, novos softwares, programas e até aplicativos podem ajudar e muito a tornar a rotina mais prática e eficiente.

Além disso, não pode haver uma startup que não busque constantemente enxugar custos, otimizar processos e aumentar sua competitividade. O que só é possível por meio da tecnologia e da automatização de cada operação diária.

4. Cursos e networking

Por fim, você já deve ter se cansado de ouvir falar que informação é poder, mas o detalhe é que isso já era verdade antes das startups, e continua sendo ainda hoje.

Portanto, é preciso aprender sempre e sempre, sem jamais deixar de ficar a par do que está acontecendo tanto no seu segmento específico de atuação, como uma empresa de etiqueta bopp personalizada quanto nos nichos transversais e no mercado em geral.

Você pode achar que o preço do barril de petróleo não influencia em sua área, mas influencia em todas, já que determina o valor da gasolina, o que define o valor de fretes e entregas das quais qualquer segmento depende.

Para tanto, recorra a cursos de formação e reciclagem, além de palestras e até workshops. Todos esses eventos são importantes e podem trazer novos horizontes para os donos de startups, impactando em sua gestão.

Além disso, recorra também à boa e velha network, que consiste em fazer contatos e parcerias constantemente, participando de eventos e procurando pessoas da sua área por meio da internet, das redes sociais, das plataformas de nicho e tudo o mais.

Considerações finais

Falar em startups consiste em tratar de um dos modelos de negócio mais prósperos e promissores da atualidade, embora também seja algo muito desafiador.

Assim, com as informações fundamentais e as dicas de ouro que demos acima, qualquer um já pode entender melhor como fazer a gestão de uma empresa dessas.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.