O profissional do novo normal - UOL EdTech
Há tempos se discute a necessidade que o mercado tem de profissionais especializados, mas que tenham conhecimentos e habilidades suficientes para tomar decisões que influem no negócio, cultura ou reconhecimento de uma organização. Os títulos que esses profissionais receberam ao longo do tempo são diversos: polvo, T-shaped, ou mesmo gen-especialistas, como Silvio Meira os nomeou […]
Há tempos se discute a necessidade que o mercado tem de profissionais especializados, mas que tenham conhecimentos e habilidades suficientes para tomar decisões que influem no negócio, cultura ou reconhecimento de uma organização. Os títulos que esses profissionais receberam ao longo do tempo são diversos: polvo, T-shaped, ou mesmo gen-especialistas, como Silvio Meira os nomeou no nosso Work & Learn.
Em outros momentos, nós falamos também do profissional do futuro e suas habilidades. Mas o novo normal trouxe para o presente a urgência por profissionais que sejam mais protagonistas, autodidatas, propositivos, solucionadores e multifacetados. E é sobre isso que vamos refletir hoje.
Como é o profissional do novo normal?
Como estamos falando desde o começo do mês, as mudanças e a crise causadas pela pandemia exigiram de empresas e profissionais foco, determinação e inteligência emocional suficientes para entender o cenário de crise e atravessá-lo. Estamos mais conectados, mais ágeis, mais responsivos e responsáveis. E assim também deve ser o profissional que busca construir uma carreira. Percalços vem e vão, mas é o nosso posicionamento diante deles que faz a diferença.
Além de competências emocionais, uma habilidade técnica que é imprescindível para o profissional do novo normal é a capacidade de compreender dados. Independente da área de atuação da empresa ou da especialidade do profissional, o acesso e a leitura de dados é mandatório para a tomada de decisão, uma vez que estamos trabalhando de forma remota, colaborativa e digital.
Outra competência técnica que é imprescindível agora e será cada vez mais mandatória no futuro é a visão de negócio. Mesmo quem não atua em áreas diretamente ligadas à criação e sustentação de novos negócios, precisa ter uma noção de como ações e decisões afetam à organização como um todo.
Há espaço para especialistas no novo normal?
Os especialistas seguem sendo importantes para as organizações, mas é importante que eles possam colaborar em outras frentes, por isso mesmo os especialistas precisam ter noções de dados, marketing, negócios e riscos. Assim, a colaboração interdisciplinar fica mais rica e todos ganham.
Quando falamos de profissionais polvo ou T, precisamos levar em consideração as especialidades e generalidades desses profissionais. Por exemplo, um profissional de marketing especialista em digital pode ter noção de eventos, posicionamento de marca, vendas, design e inteligência de dados. Isso o ajuda a atuar em sua especialidade de forma mais síncrona e alinhada às necessidades dessas áreas, o que facilita também a comunicação de demandas e expectativas na hora em que a área de marketing precisa colaborar com as demais.
E as empresas, como elas precisam se posicionar no novo normal?
O grande ponto de virada das organizações nessa pandemia foi a transformação digital forçada. Mesmo que muitas empresas já tivessem em processo de mudança de processos e cultura para um mindset digital, a obrigatoriedade do isolamento social fez com que isso se tornasse urgente e mandatório.
Isso contribuiu imensamente para que as companhias reavaliassem todos os seus processos físicos e formatos de armazenamento e troca de informações. Novas políticas foram adotadas, junto com ferramentas e processos. As empresas que mantiverem esse novo formato de trabalhar só têm a ganhar no longo prazo, uma vez que, no digital, a atualização constante é o status quo.
E como treinar funcionários nesse cenário?
Os processos que ficaram mais nebulosos para as organizações desde que entramos nesse estado de exceção causado pelo novo coronavírus foram: como fazer onboarding e treinamento de colaboradores remotamente. O processo de onboarding é muito particular a cada organização e vai desde pensar em welcome kits, ferramentas e acessos necessários para a execução de um trabalho até a adoção de uma política BYOD (bring your own device) e as suas implicações.
Já o processo de treinamento pode – e deve – ser simplificado. Existem no mercado diversas soluções de treinamento remoto – desde fazer encontros virtuais via plataformas de vídeo chamadas, até soluções mais completas, como é o caso dos LMSs e conteúdos scorm. O UOL EdTech é o maior player de treinamento digital do Brasil, com soluções completas de plataforma e conteúdos de capacitação profissional feitos em parceria com os melhores e mais reconhecidos nomes do mercado.
Para esse cenário de crise que estamos enfrentando desde maio, desenvolvemos a coleção SapiênCia Novo Normal, com 15 trilhas e mais de 60 cursos de capacitação de equipes. Esse material foi desenvolvido com base em nossa experiência e interação com clientes e empresas parceiras, visando sanar os problemas, dores e dúvidas que esse novo cenário trouxe para todos nós. Entendemos que, neste momento, a troca de conhecimento e a capacitação das forças de trabalho de forma humana, empática, engajada e com propósito é o caminho a se seguir. E continuamos contando com a parceria e o interesse de nossos parceiros e clientes para facilitar a jornada de todos.