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Entenda a importância de promover a educação financeira entre seus colaboradores

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Todos saem ganhando quando corporações valorizam
esse aprendizado entre seus colaboradores

Uma pesquisa recente da PwC (Employee Wellness Survey) aponta que 63% dos entrevistados afirmam que o estresse financeiro aumentou desde o começo da pandemia.

 

Hoje, já é de conhecimento de todos o quanto as questões com o dinheiro afetam a saúde mental e emocional e comprometem o desempenho profissional. Os tempos recentes só vieram clarear um cenário de desigualdade econômica em todo o planeta, com perda de renda, desemprego, endividamento e, consequentemente, com preocupação financeira maior. Segundo o Mapa da inadimplência e renegociação de dívidas no Brasil, feito pela Serasa em setembro, o número de inadimplentes no Brasil é de 62,21 milhões de pessoas, com o total de 208,46 milhões de dívidas.

 

Enquanto o número de endividados no Brasil atinge recordes, é possível observar um interesse crescente de todos, incluindo as empresas, pelo tema da educação financeira.

 

É impossível ter tranquilidade ou uma mente focada em uma missão profissional se há por trás uma situação de contas atrasadas, dívidas no cartão de crédito, limite estourado no cheque especial, empréstimos a serem pagos, ou até mesmo nome negativado.

 

Estes são problemas financeiros preocupantes, tanto para o trabalhador, quanto para a empresa em que ele atua, já que os resultados financeiros de uma instituição são diretamente impactados por essa perda de foco e energia no trabalho.

 

É interessante pontuar que a educação financeira é um assunto relativamente novo no Brasil e podemos levantar alguns motivos para isso. A começar pelas nossas matrizes históricas, de uma colonização exploratória que não valorizava na população a busca pelo trabalho e enriquecimento.

 

O aspecto cultural e religioso, pautado por influências católicas em que o acúmulo de dinheiro é mal visto, também inibiram a formação de uma educação financeira mais robusta e consistente.

 

E, por último, a desigualdade social, somada ao gap educacional do país, que exerce uma influência negativa sobre uma melhor relação com o dinheiro, afastando a grande camada da população das ferramentas e do conhecimento para se planejar em como ganhar, gastar e investir o dinheiro. Tudo isso vira tabu, e, para quebrar essa lógica perversa, cada vez mais empresas e pessoas têm se dedicado a disseminar os princípios da educação financeira na sociedade.

 

Dentro das corporações, o tema atualmente vai além das políticas de RH e se torna uma prática do universo ESG, em que o “social” deve ser bem-cuidado para que todos ganhem com o negócio.

 

Mapear funcionários em crise financeira e auxiliar os que precisam de suporte está entre algumas das soluções que muitas empresas vêm encontrando para promover estabilidade e gerar mais produtividade nas suas equipes. Um time de colaboradores com uma vida saudável e equilibrada só se converte em números poderosos no faturamento de qualquer instituição.

 

Há uma série de iniciativas de educação financeira tomando corpo em diversas empresas, e dia após dia o assunto é estimulado, a partir dessa consciência de que o bem-estar financeiro dos funcionários é condição básica para um bom clima organizacional no mundo corporativo.

 

Existem modelos sendo implantados – e com bastante sucesso – em várias empresas de renome no mercado, que inclusive apoiam projetos neste sentido em escolas, com a ideia de que é mais fácil e barato formar cidadãos mais conscientes com o uso do dinheiro quando abordados desde pequenos.

 

O próprio Banco Central do Brasil mantém um projeto neste sentido, o Programa Aprender Valor, voltado para as instituições da rede pública de ensino fundamental, que visa fomentar a conscientização para uma relação mais responsável com o dinheiro.

 

Como para evoluir com tudo na vida, estar aberto ao aprendizado é o mais importante. Conhecer seu perfil financeiro e pesquisar sobre como fazer seu dinheiro render, e não apenas em como ganhá-lo, são a trilha de ouro para a transformação da educação financeira.

 

A Serasa, por exemplo, tem uma página toda dedicada a isso, com dicas muito úteis e fáceis, que vão te ajudar a lidar melhor com o seu dinheiro e se livrar do endividamento. E há ainda inúmeros canais nas redes sociais dedicados à disseminação deste conhecimento, bem como planilhas financeiras gratuitas que auxiliam na organização do orçamento.

 

Se você quer ter no dinheiro um forte aliado, e não um inimigo, pode ter certeza de que há muitos caminhos à sua frente.