Olimpíadas 2024: o "modo fazer" e o "modo ser" no momento de máximo rendimento
Leia sobre a importância da saúde mental e alto desempenho nos Jogos Olímpicos de 2024, com destaque para a ginasta Rebeca Andrade e a influência da terapia psicológica no seu sucesso.
A ginasta Rebeca Andrade se tornou a maior medalhista olímpica da história do Brasil, após conquistar 1 ouro, 2 pratas e ainda 1 bronze por equipes nos jogos de Verão de Paris. Somadas as 2 medalhas conquistadas em Tóquio, Rebeca agora tem 6 medalhas totais.
Desbancando Simone Biles, tida por muitos como a maior ginasta de todos os tempos, Rebeca é um grande exemplo de como a saúde mental e a alta performance devem andar juntas em caminho ao sucesso.
Ainda falando sobre Biles, nos jogos de Tóquio que ocorreram com um ano de atraso, em 2021, por conta da pandemia de COVID-19, a atleta americana se preservou das finais por questões relacionadas a saúde mental.
Após um ciclo olímpico mais longo, de 5 anos, desde os jogos do Rio de Janeiro em 2016, Biles, vinha lidando com uma enorme pressão e ainda na fase classificatória do torneio, chegou a dizer para suas companheiras de equipe que "estava lutando contra demônios internos."
“Temos que proteger nossas mentes e corpos, não é apenas ir lá competir e fazer o que o mundo quer que façamos. Nós não somos apenas atletas, no fim do dia nós somos pessoas, e às vezes temos que dar um passo atrás.”
Simone Biles, após se retirar das finais em Tóquio 2021
O seu caso não é exceção. Dentre as tantas entrevistas em que Rebeca foi solicitada, uma chamou bastante atenção. Para o Jornal Nacional, periódico da TV Globo, a medalhista de ouro no Solo compartilhou que a terapia psicológica teve grande influência na sua performance fenomenal nos jogos.
“Acho que não é só sobre vencer a Simone, é sobre vencer a mim mesma. A minha briga está na minha cabeça. Para conseguir fazer as minhas apresentações, preciso controlar a minha cabeça, o meu corpo”
Rebeca Andrade, antes da final individual
Rebeca trabalha há mais de 10 anos com a psicóloga Aline Wolff, especialista em psicologia esportiva e coordenadora de preparação mental do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
O nível de exigência quando desempenhamos em alto desempenho estressa o corpo e mente de todos até o limite. O acompanhamento psicológico e o conhecimento de técnicas de controle e relaxamento mental são fundamentais para a manutenção deste rendimento a longo prazo.
O conceito de ambidestria emocional trabalha com dois opostos, que devem coexistir harmonicamente para maximizar o bem-estar e a performance em nossa vida, em todos os níveis e ambientes.
De um lado está uma eterna insatisfação que é a grande promotora do progresso, representada pelo “Modo Fazer”. Enquanto do outro, está o aprofundamento e o contato com os temas sutis da existência humana, encaminhados pelo “Modo Ser”.
"O “Modo Fazer” aparece em toda a sua glória quando estamos falando das conquistas do mundo externo, porém de pouco ou nada adianta quando falamos dos temas que estão no campo interno, humano e sutil."
Fernando Gonçalves - CEO da CINCO e especialista em liderança
Nossa natureza é viver em ciclos de oscilação de polaridade, e o nosso próprio organismo atinge o seu pico de performance quando esses polos funcionam sinfonicamente, tal qual no famoso "cabeça fria e coração quente", equilibrar a razão com a emoção é essencial para o sucesso.
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