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Criatividade: precisamos falar sobre seu impacto nas organizações

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Nunca a demanda por criatividade foi tão grande. À medida que as questões atuais se tornam mais complexas, a criatividade vai ganhando cada vez mais importância na forma como trabalhamos. Tanto é que, na última edição do relatório Future of Jobs, lançado em maio deste ano pelo Fórum Econômico Mundial, “pensamento criativo” figura em segundo lugar no ranking das habilidades altamente valorizadas em todo profissional hoje. 

 

A explicação mais direta é que, diante das novas tecnologias que impactam exponencialmente o mercado, a inovação ganhou lugar de destaque. E é esse impulso pela inovação, em condições cada vez mais complexas de mudanças, que exige que o trabalho seja mais criativo. 

 

Para Richard Florida, economista e cientista social, “as ideias são a nova moeda da nova economia”. Em seu livro A Ascensão da Classe Criativa, cuja primeira versão foi lançada há mais de 20 anos, o autor já sinalizava que o trabalho criativo não é algo exclusivo da esfera artística, mas uma atividade empenhada em gerar novas ideias e solucionar problemas complexos.  

 

Assim, defende que a criatividade é uma habilidade essencial e que nenhum negócio pode prosperar sem ela no século 21. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!  

 

O que significa ser criativo no trabalho?  

Mas o que significa ser criativo no trabalho? Ao contrário do mito popular, a criatividade não diz respeito a um momento “eureka!” que acontece somente entre aqueles que consideramos os grandes gênios da humanidade. O trabalho criativo é um processo no qual todos podemos (e devemos) nos envolver. 

 

Segundo Christine Congdon, editora da 360 Magazine, “a criatividade nos define como seres humanos. Trabalhar em conjunto com outras pessoas ajuda a estimular ideias melhores, mais rapidamente. E adotar espaços habilitados pela tecnologia como uma ferramenta para apoiar o trabalho criativo oferece a todos nós uma possibilidade maior de resolver problemas complicados, além de algumas questões cotidianas também”. 

 

No entanto, de acordo com Congdon, apesar da vontade das pessoas de serem mais criativas no trabalho, a maioria não acha que consegue ativar todo seu potencial criativo no dia a dia.  

 

Para ela, o jeito é tentar fazer com que encontrem um equilíbrio entre o pensamento divergente (que abre várias possibilidades) e o convergente (que se volta para um ponto). E, sempre que possível, dar acesso a novas tecnologias que favoreçam ainda mais o trabalho criativo. 

 

 

Como estimular a criatividade nos profissionais 

Donna Flynn, vice-presidente de Global Talent na Steelcase, concorda que estimular a criatividade nos profissionais é perfeitamente possível, alternando momentos de criação conjunta com reflexões mais individuais.  

 

“A meu ver, a forma de apoiar as pessoas é permitir que operem entre o tempo individual e o tempo colaborativo, com um ritmo que permita que elas se reúnam e pensem sobre um problema, mas também que se afastem, dando tempo para que essas ideias sejam mais bem concebidas”. 

 

Veja a seguir a lista que a Steelcase elaborou com palavras de ordem sobre a criatividade: 

  

  • Criatividade amplia limites;
  • Criatividade constrói experiências;
  • Criatividade antevê possibilidades;
  • Criatividade estimula o trabalho em equipe;
  • Criatividade pergunta “por quê?”;
  • Criatividade se adapta constantemente;
  • • Criatividade ajuda a criar conexão;
  • Criatividade está nos detalhes.
  •  

E aí? Pronto para explorar seu potencial criativo dentro dessa nova perspectiva?  
 

Texto por Rodrigo de Godoy, Diretor de Arquitetura Educacional e Soluções Integradas do UOL EdTech.  

 

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