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Os benefícios de capitalizar dados cada vez mais distribuídos

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Com a proliferação de dispositivos conectados, é cada vez mais essencial para as empresas tomar decisões e oferecer soluções imediatas onde as pessoas realizam suas atividades diárias. Neste contexto, é crucial ter atenção aos diversos benefício de capitalizar dados cada vez mais distribuídos.  

 

Para Chuck Pharris, diretor global de Marketing de IoT na SAP, isso faz com que seja crucial fazer a capitalização de dados críticos no ponto de origem ou no “limite/margem” da tecnologia em vez de a partir de um núcleo centralizado.

 

Este processo, conhecido como “edge computing” ou “edge processing”em tradução livre, algo como processamento da margem externa/do limite nada mais é do que o processamento de dados que ocorre fora de um data center. Esse método está se tornando cada vez mais essencial para as empresas agregarem mais valor aos seus sistemas vinculados à Internet das Coisas (IoT).  

 

A seguir, confira mas algumas informações importantes sobre o assunto e como o “edge processing” beneficia as empresas. Boa leitura!  

 

O Futuro Promissor do Edge Computing

Como bem ilustra um report da Accenture, “sistemas autônomos de segurança para carros, como sistemas de detecção de pistas de rodagem, freios automáticos e câmeras de segurança, por exemplo, usam o ‘edge processing’ para fazer análises complexas e tomar decisões rápidas com base em enormes volumes de dados, sem ter que enviá-los para a nuvem e aguardar uma resposta, alertando passageiros em tempo real”. 

 

Segundo definição da Gartner, no “edge computing” o processamento da informação e a coleta e entrega de conteúdo são colocados mais próximos das fontes de informação, reduzindo o tempo de resposta. Até 2028, pesquisadores da Gartner esperam um aumento constante na incorporação de sensores, armazenamento, computação e IA avançada em dispositivos que operam com “edge computing”. 

 

Leia também: O impacto e os benefícios da IA e da análise de dados 

 
 

3 benefícios do “edge processing” nas empresas  

Recente pesquisa publicada pela Ovum, consultoria de análise de dados, aponta as três principais maneiras como o “edge processing” beneficia as empresas: 
 

  1. 1. Acelera decisões

O “edge processing” dá às organizações a oportunidade de analisar dados quase instantaneamente. Com o “edge processing” em vez de esperar que as principais informações sejam transmitidas ao seu núcleo de tecnologia, a empresa pode gerar insights onde a ação ocorre.  

Em condições extremas de navegação na Volvo Ocean Race de 2017-2018, a equipe AkzoNobel, ao rastrear os sinais vitais de seus atletas usando sensores biométricos, conseguiu analisar a condição física da tripulação e tomar decisões para otimizar seu desempenho a bordo do barco. 
 

2. Minimiza os custos 

Usar o “edge processing” não só economiza tempo, como dinheiro. Afinal, mover e armazenar grandes volumes de dados da IoT pode ter um custo proibitivo para as empresas.  

 

Analisar informações onde a ação acontece elimina a necessidade de transmitir dados e armazená-los em uma solução cara. Ao reduzir os custos de transmissão e armazenamento de dados, empresas podem alocar recursos em outras necessidades essenciais, como novos equipamentos ou mais matérias-primas. 
 

3. Aciona quase em tempo real processos de negócios 

As empresas dedicam longas horas para garantir que seus processos de negócios sejam mais eficientes. Infelizmente, aquelas que analisam dados apenas nos sistemas principais não conseguem ter alta performance, porque gastam muito tempo entre o conflito e a resolução.  

 

Com o “edge processing”, é possível executar processos de negócios complexos onde os dispositivos estão conectados. Os dados não precisam viajar entre as pontas do sistema para que os colaboradores possam agir.  

 

Por exemplo, um fornecedor de manutenção pode usar o “edge processing” para detectar um problema de maquinário e rapidamente proporcionar uma solução. Se for mau funcionamento de uma turbina eólica, a empresa imediatamente tem o contexto que precisa para capacitar o pessoal a consertá-la ali mesmo no local. 
 

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Texto por Rodrigo de Godoy, Diretor de Arquitetura Educacional e Soluções Integradas do UOL EdTech.