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Contar histórias com dados: transmita informações de forma eficiente

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Descobrir e compartilhar informações extraídas dos dados precisa ser uma tarefa coletiva - contar histórias com dados deve ser a nova linguagem das organizações.  

 

Ainda que a automatização seja avançada, os dados sejam vastos e os cálculos inteligentes, se o profissional não for capaz de compartilhar suas descobertas com outras pessoas, isso pode afetar o impacto da análise. Ou seja, no processo de análise de dados, saber compartilhar é essencial.  

 

Nesse sentido, a visualização de dados é uma linguagem que está se tornando padrão no meio corporativo para sabermos como transmitir informações, de um jeito mais fácil, para quem toma decisões. E essa habilidade, aliada à capacidade de contar as etapas percorridas até a descoberta das informações, é definida como “contar histórias com dados”. 

 

Neste artigo, compreenda é a importância de contar histórias com dados e a aplicação dessa técnica no mundo corporativo! Boa leitura!  
 

Evolução da comunicação analítica no mundo corporativo

O mercado de trabalho vem refinando a técnica de contar histórias com dados, criando métodos que estimulam conversas embasadas neles, em vez de ficar debatendo até chegar a uma conclusão comum.  

 

Essa nova cultura de análise também visa ensinar as pessoas a compreender de fato os dados e a participar da conversa analítica, desde o momento da descoberta até a decisão de negócio. 

 

Andy Kirk, especialista em visualização de dados e fundador do VisualisingData.com, diz que uma das funções essenciais da visualização de dados é ser comunicador, “alguém fundamentalmente preocupado com todos os atores envolvidos (solicitantes, stakeholders e público) em um projeto”.  

 

Ele explica que todo o trabalho de comunicar dados visualmente deve ser direcionado ao público. “Profissionais de dados precisam entender de que maneira o público vai chegar a uma conclusão a partir dos dados visualizados. Ao mesmo tempo, o público tem a responsabilidade de conhecer o assunto a ponto de saber interpretar os dados e estar disposto a ser informado”, ensina. 

 

Kirk conta que histórias de formatos longos (como painéis de rolagem ou em várias páginas) passaram a ser mais comuns, permitindo ao analista apresentar sua abordagem por etapas até a conclusão.  

 

“Com esses métodos, os analistas podem mostrar a progressão da análise e destacar as informações que descobriram nos dados, além das suposições resultantes. A partir disso, criam uma conversa mais abrangente sobre as informações.

 

Isso abre espaço para pessoas de outras funções ou departamentos colaborarem com mais contexto empresarial, estimulando a diversidade de perspectivas antes de uma decisão de negócio”, ilustra. 

 

Incentive a habilidade de contar histórias com dados 

Em suma, à medida que mais organizações criem equipes e fluxos de trabalho com foco na colaboração analítica e estimulem a abordagem de contar histórias com dados para estruturar suas informações, mais serão capazes de envolver, informar e testar ideias. 

 

Portanto, ao incentivar essa habilidade, mais pessoas vão conseguir interpretar dados e explicar seus processos de análise, com maior potencial de impactar os negócios. 

 

Texto por Marisa Nannini, Diretora de Negócios B2B do UOL EdTech.  
 
  

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