Dá para personalizar a experiência de aprendizagem colaborativa?
Entenda o que é aprendizagem colaborativa, como ela pode ser personalizada à realidade da sua empresa e quais seus impactos sobre o engajamento profissional
Saber como cooperar e trabalhar em equipe é um dos melhores caminhos para atingir resultados de excelência nas empresas, e a noção de aprendizagem colaborativa procura levar a mesma lógica para o contexto de treinamento e desenvolvimento corporativo.
Neste artigo, entenda melhor o que essa prática significa, como personalizá-la e quais seus impactos sobre o engajamento dos colaboradores
Conceito de aprendizagem colaborativa
A aprendizagem colaborativa, ou aprendizagem cooperativa, pode ser entendida como uma metodologia em que cada aluno participa do processo de ensino de maneira ativa, com todos os participantes interagindo e cooperando entre si.
Trata-se de um modelo que pode ser adotado em diferentes formatos, como workshops, palestras, treinamentos ou cursos.
A ideia é que o método não se resuma apenas a meras atividades em grupo, mas que incentive os alunos a trocar experiências e a compartilhar ideias constantemente, de forma que cada participante se torne fundamental para o processo de aprendizagem dos demais.
Por fazer com que todos os envolvidos contribuam de alguma maneira para a jornada de ensino, os professores deixam de assumir um papel monólogo, no qual só eles falam e os alunos escutam por longos períodos de tempo.
Os responsáveis pelas aulas acabam se tornando orientadores, oferecendo os meios e as informações necessárias para guiar as discussões dos participantes e contribuir para que eles alcancem juntos os novos saberes propostos.
Como personalizar a experiência de aprendizagem?
Agora que você já sabe o que é aprendizagem colaborativa, é importante destacar que ela depende de abordagens personalizadas para que seja realmente eficiente. Afinal, cada indivíduo possui seu próprio grau de conhecimento e necessidades de aprimoramento, que precisam ser levados em consideração na hora de definir uma trilha de ensino coletiva.
As empresas frequentemente fornecem aos colaboradores um pacote “padrão” de treinamento, que é idêntico para todas as pessoas. A ideia é que todos se tornem mais produtivos assim que concluírem o curso. Porém, essa abordagem muitas vezes não funciona bem.
É fundamental que a personalização dos formatos adotados consiga nivelar a curva de aprendizagem para que todos tenham capacidade de colaborar dentro de sua própria realidade e oferecer suas melhores habilidades. Na hora de pensar em programas de T&D, é importante empregar recursos de curadoria, triagem por avaliações e recomendação de conteúdo para guiar a experiência de cada profissional, apresentando o que mais se alinha às necessidades individuais de cada um.
Nesse sentido, a aprendizagem colaborativa em ambientes virtuais desempenha um papel central, já que as melhores soluções digitais oferecem formatos e metodologias personalizadas de acordo com as demandas de cada funcionário.
Com a possibilidade de acessar os cursos via mobile, a qualquer hora e em qualquer lugar, a experiência de aprender se torna mais prática e eficaz, o que aumenta o incentivo e o engajamento durante as trocas propostas nos programas.
Como a aprendizagem colaborativa aumenta o engajamento?
Por meio de um ensino baseado na colaboração, todos os colaboradores são constantemente incentivados a buscar por conhecimento, descobrir novos meios de inovar e conquistar seu lugar de destaque durante a construção coletiva de novos saberes.
Espera-se que a aprendizagem colaborativa alinhe todo conteúdo à sua parte prática, seja no compartilhamento de experiências entre os alunos ou na sua inserção coletiva durante as rotinas na empresa. Nada fica fora de contexto e ninguém guarda nada para si. Isso garante uma melhoria individual e coletiva, criando um ciclo em que se reconhece que uns dependem uns dos outros para evoluir.
Além de ser mais eficiente em termos de ensino, a prática também melhora a capacidade de comunicação e diálogo entre os colaboradores, o próprio trabalho em equipe, os relacionamentos internos, o pertencimento e o reconhecimento organizacional, a confiança e o senso de análise (de si e dos outros).
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