Desenvolvimento profissional e o bem-estar organizacional: inteligência emocional como vantagem competitiva
Explore como a inteligência emocional impulsiona o crescimento dos profissionais e das organizações em um mundo em constante mudança. Leia agora!
Desenvolvimento profissional e o bem-estar organizacional é um assunto que está mais do que nunca em alta. Muito tem se falado sobre a importância de manter o equilíbrio pessoal e sobre a inteligência emocional como uma competência fundamental para o desempenho no novo contexto de trabalho.
Ou seja, manter o balanço adequado entre empatia e economia garante um posicionamento favorável para o crescimento da empresa num cenário de mudanças constantes, veloz e muito conectado.
Neste artigo, descubra onde é possível aplicar a inteligência emocional e por que essa é uma estratégia inteligente para as empresas, fazendo com que elas obtenham ótimos resultados a longo prazo. Boa leitura!
Onde se aplica a inteligência emocional
Em linhas gerais, a inteligência emocional refere-se à capacidade de reconhecer, entender e gerenciar as próprias emoções, bem como a habilidade de compreender e influenciar as emoções dos outros. Mas, na prática, onde ela se aplica?
Basicamente, explorando cinco áreas de aplicação:
1. Autoconhecimento e autogestão
A autoconsciência é um dos pilares da inteligência emocional e envolve a capacidade de reconhecer e compreender as próprias emoções e como elas afetam o comportamento e o desempenho.
Um estudo publicado pela Harvard Business Review em 2020 aponta que líderes com alto grau de autoconsciência têm melhor desempenho e são mais eficazes em suas funções. A autogestão, por sua vez, refere-se à habilidade de controlar as próprias emoções e comportamentos, especialmente em situações de estresse.
Pesquisadores da Universidade de Yale demonstraram recentemente que a prática de mindfulness, uma técnica que promove a atenção plena e a consciência das próprias emoções, pode resultar em melhor autogestão e, consequentemente, em uma redução nos níveis de estresse.
2. Empatia e relacionamentos interpessoais
A empatia é outro componente crucial da inteligência emocional e envolve a capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos dos outros. Um ambiente de trabalho empático promove a colaboração e o entendimento mútuo, contribuindo para a construção de relações interpessoais saudáveis.
Um estudo realizado pela Gallup no ano passado revelou que equipes com alto nível de empatia apresentam maior engajamento e satisfação no trabalho.
Além disso, a habilidade de estabelecer relações interpessoais positivas no trabalho tem sido associada a uma melhor saúde mental, como indicado por uma pesquisa da American Psychological Association em 2023.
3. Liderança
A prática da liderança é uma das áreas em que a aplicação da inteligência emocional se mostra mais crucial. Sua prática permite aos líderes além de conhecer seu funcionamento pessoal entendam as e necessidades do seu time.
Dessa forma são capazes de transmitir confiança, inspirar e motivar suas equipes, além de gerenciar conflitos de forma mais eficaz. Pesquisas recentes reforçam o estudo da Center for Creative Leadership de 2021 que apontou que a inteligência emocional é um dos principais fatores de sucesso em posições de liderança por assegurar demonstração de conexão e empatia.
Além disso, líderes emocionalmente inteligentes tendem a criar um ambiente de trabalho positivo, o que contribui para a retenção de talentos e a melhoria do desempenho organizacional.
4. Desempenho
A relação entre inteligência emocional e desempenho no trabalho tem sido objeto de numerosos estudos. Uma pesquisa publicada pelo Journal of Vocational Behavior em 2022 concluiu que a inteligência emocional está positivamente correlacionada ao desempenho no trabalho, independentemente do setor de atuação.
Outro estudo, conduzido pela University of Cambridge neste ano, descobriu que programas de treinamento em inteligência emocional resultam em melhorias significativas no desempenho e na satisfação no trabalho.
5. Bem-estar
Além de contribuir para o sucesso profissional, a inteligência emocional também desempenha um papel fundamental no bem-estar dos colaboradores. A capacidade de gerenciar as próprias emoções e de estabelecer relações interpessoais positivas contribui para a redução do estresse e para a promoção da saúde mental.
Agir de forma mais intencional e menos intuitiva contribui para o ambiente mais produtivo. Uma pesquisa realizada pela Stanford University em 2022 revelou que a inteligência emocional está associada a níveis mais baixos de burnout e a uma maior satisfação no trabalho.
Desenvolvimento profissional e o bem-estar como estratégia inteligente
Diante de tais evidências e sendo o capital humano o ponto chave da estratégia de negócio das empresas, assegurar uma abordagem integrada de qualidade e equilíbrio na experiência dos colaboradores passa a ser essencial para atração, engajamento e retenção de talentos.
Delinear estratégias que levem em consideração o desenvolvimento das habilidades emocionais dos times vai permitir que as organizações tenham capacidade de se adaptarem mais rapidamente.
Consequentemente, é possível manter a produtividade diante de circunstâncias imprevistas e disruptivas. Trata-se de uma estratégia inteligente para organizações que buscam engajamento, inovação, diferenciação no ambiente competitivo e resultados a longo prazo.
Texto por Marisa Nannini, Diretora de Negócios B2B do UOL EdTech.
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